quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Vermorréia

Lá vem o vermartista.
Cinzel ao encontro do poeta verborrágico.
Lá vem o verme vermorrágico.

Rastejoscultor, esculpecaminha-me
e xilogravura-me os restos rotos.
Descarnescarneia o cadáver meu,
e assina-me num arroto podre.

5 comentários:

Rodrigo Oliveira disse...

Continuo com problemas pra editar direito aqui no blogger. O terceiro verso deveria estar alinhado pelo ponto final do segundo verso, colocando "vermorrágico" abaixo de "verborrágico". Tentei dar espaços antes da frase e usar o TAB, mas não funcionou. Alguém sabe como fazer isso?

Anônimo disse...

Também não sei como se faz este tipo de edição, mas sei dizer que adoro ler o que você escreve...mesmo que seja sobre cadáver ou arroto...
Saudades,
Cris

Sílvia Mendes disse...

Eu faço isso colocando pontos (para dar o espaço) e colorindo os pontos da cor do fundo do blog(assim, ficam invisíveis).

Marina Melz disse...

e viva o vocabulário rebuscado de Rodrigo Oliveira. (que me deve um café com pão de queijo)

Rodrigo Oliveira disse...

Cris! Q surpresa agradável ter vc como leitora! Bom saber vc anda ouvindo os arrotos por aqui. E se está gostando, ainda melhor! Saudades tb. Qdo der as caras por aqui quem sabe combinamos uma hora feliz de novo?

E Silvia, valeu a dica da gambiarra :)

Marina, café descafeinado pra vc.